De executor a protagonista: o papel estratégico das finanças na era Data-Driven
O setor financeiro não é mais apenas guardião de números e conformidade. Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, as finanças assumem um papel decisivo: guiar a estratégia empresarial com base em dados confiáveis e análises inteligentes. Surge, assim, o conceito de Data-Driven Finance, modelo que coloca a informação no centro das decisões e redefine completamente a forma de gestão.
Segundo a consultoria Gartner, até 2026, 90% dos departamentos financeiros devem adotar soluções com inteligência artificial. O recado é claro: dados não são mais apenas suporte, são o combustível do crescimento sustentável.
O que muda com as finanças orientadas por dados?
O modelo Data-Driven Finance vai além da digitalização de processos. Ele se baseia em três pilares principais:
- Centralização das informações financeiras em uma única plataforma, garantindo visão ampla e confiável.
- Automação de relatórios e dashboards, liberando tempo do time financeiro.
- Aplicação de inteligência artificial para análises preditivas, simulação de cenários e recomendações estratégicas.
Com esses elementos, decisões passam a ser mais rápidas, assertivas e com menor risco.
Tecnologia que empodera o time financeiro
Ferramentas como a plataforma Accountfy exemplificam bem essa transformação: mesmo profissionais sem formação técnica podem gerar análises automáticas, testar cenários complexos e criar apresentações executivas com narrativas inteligentes. O tempo gasto com consolidação de dados se transforma em tempo dedicado à estratégia.
De acordo com o Hackett Group, empresas que adotam soluções orientadas a dados:
- reduzem custos em até 20%,
- gastam 75% menos tempo com tarefas manuais,
- e tornam o setor financeiro protagonista na geração de valor.
O impacto vai além da eficiência
Com inteligência analítica embarcada, é possível:
- detectar desvios antes que se tornem crises,
- identificar oportunidades de crescimento,
- projetar cenários futuros com maior precisão.
Essa mudança cultural leva o setor financeiro a deixar de ser apenas executor para se tornar um verdadeiro centro de decisões estratégicas.
5 sinais de que sua empresa ainda não opera no modelo Data-Driven
Mesmo com a transformação digital em curso, muitos times ainda trabalham presos ao modelo tradicional. Se você reconhecer sua empresa nestes pontos, é hora de rever sua gestão:
- Dependência de planilhas manuais para consolidar dados – processo lento e sujeito a erros (PwC: 64% dos CFOs ainda enfrentam isso).
- Mais tempo preparando relatórios do que analisando resultados, equipes Data-Driven realocam até 40% do tempo para tarefas estratégicas (McKinsey).
- Acesso às informações apenas dias após o fechamento, 55% dos CFOs levam mais de cinco dias úteis para consolidar números (Workday).
- Orçamento rígido e difícil de revisar, 72% das empresas líderes já adotam forecasting contínuo com base em dados atualizados (Deloitte).
- Dificuldade para simular cenários ágeis e confiáveis, empresas com simulações em tempo real têm 23% mais chance de atingir suas metas de EBITDA (McKinsey).
Conclusão: de tendência a condição necessária
Automatizar, antecipar cenários e democratizar a análise de dados no setor financeiro não é mais um diferencial competitivo é uma exigência para crescer de forma sustentável. As empresas que adotarem cedo esse modelo estarão um passo à frente na construção de resultados consistentes e decisões mais seguras.